
Sonhos roubados - Raquel Guerra
Letra
Nuno Marques da Silva
Música
Nuno Feist
Intérprete
Raquel Guerra
Sonhos roubados
Vou num barco sem destino, sou a cruz da tua chaga
Tanto mar e eu sem abrigo, esta foi a tua paga
No meu seio a esperança roubada
Debaixo do teu sol, numa enxada
Das searas de amor em que me fizeste crer
Fiz da flor uma bala, para ser
Uma nova manhã de esperança
A tua promessa (a)inda é criança
Fui madrugada, semente de amor
Quando das armas eu fiz uma flor
Dei-te o meu sangue sem ódio nem dor
Fiz dos teus braços meu primeiro amor
Quero o meu sonho que alguém me roubou
E a madrugada em que o povo cantou
É por te amar que eu te digo que não
E a liberdade foi uma canção
A canção não foi perdida, chegará de novo o dia
Fala rouca, grito mudo em que a sorte se dizia
Dias que não são dias, são horas
Momentos em que tardas, demoras
Neste sonho que vivo e apenas trago comigo
E ter em cada esquina um amigo
A raiva do poeta te chora
Hoje diz que não porque te adora

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