Parcerias de sucesso - António Avelar de Pinho / Nuno Rodrigues Parte 2

08/08/2014 por Carlos Portelo

Esta semana continuamos a colocamos em destaque - António Avelar de Pinho e Nuno Rodrigues que tiveram 7 entradas nos Festivais da Canção.

Na semana passada demos o nosso enfoque a 4 das 7 entradas desta dupla nos nossos festivais, hoje vamos mencionar as restantes 3 e uma extra festival.

Antes de falarmos nas 3 presenças, escolhidas para hoje de António Avelar de Pinho e de Nuno Rodrigues, nas nossas finais para a Eurovisão, não podemos deixar de mencionar a grande importância destes dois nomes no projeto Banda do Casaco, não só, enquanto autor e compositor, respetivamente, mas também como elementos fundadores e integrantes desta banda. António Avelar de Pinho desempenhou as funções de vocalista e Nuno Rodrigues, para além de ser vocalista também tocava guitarra. Muitos foram os sucessos desta mítica e muito particular banda.

Ainda extra festival temos que abordar o excelente contributo desta dupla para o reportório discográfico das Doce. Se nos festivais apenas tiveram uma canção para esta nossa girls band, Alibabá (um homem das Arábias), conforme destacámos na semana passada, para além dos festivais passamos a mencionar alguns dos êxitos das Doce escritos e compostos por esta parceria:
Uau! para Lena Coelho a solo, Dói-Dói para Fátima Padinha a solo, Jingle Tónico (em vídeo em baixo) e Ok Ko.

As 3 participações desta dupla nos Festivais da Canção que não foram abordadas na semana passada são as seguintes:

1977 - A Versão B do tema A  flor e o fruto com orquestração do Maestro Joaquim Luís Gomes para a interpretação do Conjunto Típico Maria Albertina. Esta versão classificou-se em 11º lugar, entre 14, com 5846 votos. Uma votação feita pelos telespetadores através de cupões publicados na imprensa da época.

1978 - Quem te quer bem, meu bem para Tonicha foi a 12º e última canção a subir ao palco do Teatro Villaret e injustamente o júri de sala classificou-a precisamente em 12º lugar com 21 pontos. O distinto painel de jurados teria ouvido atentamente as canções? Pois se ouviu tinha uma ideia deturpada e um estereótipo muito particular do que é uma canção para o Eurofestival. Como é que foi possível não terem apreciado a etnicidade e a qualidade desta canção?

1979 - Uma aposta diferente neste festival foi a canção entregue a Concha, Qualquer dia, quem diria. Não só passou a semifinal em que concorreu, como foi muito apreciada na época. Concha deu o seu cunho interpretativo e muito sui generis a este tema. Na final classificou-se em 6º lugar, entre 9.

Na próxima semana voltaremos com uma outra parceria e outras canções.