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Festivais da Canção entrevista Raquel Guerra

19/02/2014 por Carlos Portelo

Raquel Guerra concedeu-nos a seguinte entrevista como intérprete da canção nº 8 Sonhos Roubados. Agradecemos a Raquel Guerra a sua disponibilidade e colaboração.

Festivais da Canção - Como reagiu ao convite para participar no Festival da Canção?
Raquel Guerra - Confesso que ao receber este convite fiquei estupidamente radiante e emocionada, era um desejo antigo que ganhou vida e se torna realidade. Fiquei ainda mais feliz por ter ser a intérprete escolhida por uma dupla de mérito que tem tido presença assídua de forma marcante pelo excelente trabalho e intérpretes que junta ás suas equipas no Festival da Canção.

FC - Como descreve Sonhos roubados musical e poeticamente?
RG – “Sonhos Roubados” é sem duvida uma grande canção, com uma força e garra arrepiante que eu acredito que toque o coração de todos da mesma forma como me tocou e me envolveu emocionalmente. É uma mensagem muito forte, directa e objectiva onde se vêem refletidos os sonhos de um alguém, de todos nós ou de um país expressos de forma liberta através de uma canção. É quase como um canto de liberdade, onde se verifica de uma forma positiva que os nossos sonhos só serão roubados se calarmos as nossas vozes.

FC -O lema do Festival da Canção deste ano é Alegria é o tom. A sua canção cumpre este requisito?
RG - Cumpre sim é uma musica com muita força tanto na composição como poética, e que transporta uma mensagem positiva, de esperança nos nossos sonhos e convicções fazendo-os ouvir principalmente porque não deixamos de acreditar neles.

FC - Expectativas para a sua canção neste Festival?
RG - A maior expectativa é honrarmos e defendermos a nossa canção com toda a alma e entrega que a própria dita e conquistarmos os corações de todos os Portugueses para que nesta primeira fase nos façam dar mais um passo e cheguemos á final. Sou muito terra a terra e gosto de concretizar e alcançar objectivos por etapas.

FC - Conhecidos que são os elementos que a vão acompanhar em palco no Festival, fale-nos do porquê das respetivas escolhas e que função ou funções irão ter.
RG - Uma grande canção requer sem dúvida uma equipa de excelência. Jonas Cardoso, Tânia Tavares, Ana Ferreira e Ricardo Quintas são cantores com vozes poderosas, com um currículo artístico exemplar, não poderia estar melhor acompanhada na defesa desta canção. Estamos todos ansiosos e muito satisfeitos.

FC - O sorteio ditou que fosse a nº8 a subir ao palco. Desiludida ou satisfeita?
RG - Muito satisfeita, como se diz na gíria “Ouro sobre azul”...adoro números pares e o nº8 é perfeito.

FC – O que distingue, em sua opinião, esta canção das outras que a mesma dupla de criadores apresentou nos anteriores festivais?
RG - Como é de conhecimento público e dos seguidores do Festival da Canção, Nuno Feist e Nuno Marques da Silva têm sido uma dupla de peso e sucesso no certame, apresentando sempre grandes musicas acompanhados de excelentes intérpretes. Todas elas foram diferentes, e esta canção não foge á regra primando pela garra na sua totalidade, considerando-a na minha opinião muito marcante e um ponto de viragem.

FC – Conhecidos os 10 intérpretes deste Festival com qual dos restantes 9 preferia fazer um dueto, extra concurso se lhe fosse pedido?
RG - Conheço a maioria dos colegas, uns melhores que outros por já nos termos cruzado em diferentes tipos de trabalhos, mas de facto é difícil escolher apenas um pois são todas vozes muito boas e com características diferentes sendo que com qualquer um daria dueto bastante interessante. Mas porque esteticamente e a nível da conjugação e sonoridade de vozes entre um homem e uma mulher, um dueto é sempre envolvente e muito bonito, escolheria o Ricardo Afonso ou o Rui Andrade que são vozes masculinas com que me identifico.

FC – A escolha das 5 canções finalistas é feita apenas na noite de 8 de março, cabendo a cada número telefónico apenas 1 voto, ou seja, o último voto anula o anterior. Concorda com este método de escolha dos 5 finalistas face ao anteriormente exposto?

RG - Concordo que uma vez que este ano o publico será soberano tendo nas suas mãos o total poder decisão, que esta votação fidelize realmente as suas escolhas nas 5 canções finalistas.

FC – Este ano o método de seleção da canção vencedora é feito exclusivamente através do televoto sem restrição do número de chamadas por aparelho telefónico. Quer comentar?
RG - Desde que sejam respeitadas de forma consciente, justa e clara as escolhas do publico....que vença a canção que Portugal mais gostar.

FC – Considerando que o televoto beneficia, por vezes, mais os concorrentes masculinos o que pensa fazer para combater essa tendência?
RG - O género do interprete neste caso penso que seja irrelevante . Apesar de se constatar em vários certames musicais televisivos esse facto, sinceramente penso que no Festival o que prevalece é a musica com a qual os Portugueses mais se identificam e que na sua opinião melhor representará o que existe a titulo musical no nosso País.

FC - Das canções que venceram os Festivais da Canção e que desfilaram também com o nº8, escolha a sua preferida referindo porquê, são elas:Uma flor de verde pinho (76), A cidade até ser dia (93), Chamar a música (94), O meu coração não tem cor (96). Se eu te pudesse abraçar (98), Sonhos mágicos (2000) e Coisas de nada (2006).
RG - As minhas preferências são “A cidade até ser dia” interpretada por Anabela e “Chamar a Musica” por Sara Tavares, pois são e foram as minhas primeiras referências de menina.

FC – O Festival da Canção comemora 50 anos de existência sendo o grande programa de referência da televisão em Portugal. Qual a sensação de participar na edição que comemora este aniversário?
RG - Sinto-me privilegiada por pisar pela primeira vez este certame de extrema importância em Portugal numa altura tão especial e comemorativa. A minha entrega vai ser total de forma a honrar a confiança que foi depositada na minha participação, sinto-me realizada e feliz por ficar na história do Festival.

FC – Uma sugestão para que Portugal venha a ganhar finalmente o Festival da Eurovisão…
RG - Sermos fieis ás nossas próprias raízes nacionais, na minha opinião... vale o que vale...não deveríamos inventar estilos que não fazem parte da essência do País, pois para vencer lá fora o publico têm de nos reconhecer musicalmente. Vamos ter um espectáculo muito diversificado e todos enquadrados no que eu referi concerteza, a escolha este ano levará Portugal a uma boa classificação.

FC – Este espaço é seu apele ao voto, fale da sua canção e ou da sua equipa.
RG - Olá a todos os fãs do Festival, Olá Alentejo e Olá Portugal  O meu lema de vida é... Acreditar é Fundamental... e no dia 8 de Março, eu e toda equipa da canção nº8 “Sonhos Roubados” vamos subir ao palco confiantes e com o coração cheio de vontade de podermos contar convosco para levar as nossas vozes mais longe e todos em conjunto acreditarmos que é possível carregarmos a bandeira do nosso País além fronteiras. Entrega, Paixão, Verdade, Emoção e Confiança é o que vos prometemos. Cumprimentos Musicais e Obrigado a todos vocês que nos apoiam e que são pilares importantes nesta equipa, é por vocês e para vocês todo este sonho faz sentido.

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