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Nuno Markl

16/02/2014 por Miguel Meira, Carlos Portelo

Nuno Markl é humorista, escritor, locutor de rádio, apresentador de televisão e argumentista. Começa a sua carrreira na rádio, destacando-se a passagem pela Rádio Comercial (1993-1997).

Entra para as Produções Fictícias em 1995, onde escreve muitos sketches para vários programas, entre eles os de Herman José. Edita vários livros, entre os quais "O Homem que Mordeu o Cão", que se tornou num êxito. Colaborou com a SIC Radical, onde participa no programa Curto-Circuito em 2002. Em 2007 aceita o convite da RTP para ser jurado da terceira edição da Operação Triunfo e mais tarde colabora no programa Sexta à Noite com Malato. Paralelamente ao seu trabalho na rádio e na televisão, também fez dobragens de vários filmes de animação, onde se destaca "História de uma Abelha". No final de 2009 regressa à Rádio Comercial como autor da rubrica "Caderneta de Cromos" que se tornou um enorme êxito. Colabora na M80 onde é o responsável também por uma rubrica semelhante de nostalgia dos anos 70 e 80. Actualmente é um dos apresentadores do programa da RTP "5 para a Meia-Noite".

Aqui estão as respostas de Nuno Markl sobre as suas Memórias dos Festivais da Canção:

Festivais da Canção - Que memórias tem do Festival em que participou?

Nuno Markl - Foi tudo surreal. Desde o convite que o Renato Júnior me fez para criar uma letra para uma melodia dele até ao evento propriamente dito. Acho que atravessei todo esse processo a pensar "o que diacho estou aqui a fazer?" e a pensar que alguém ainda me ia atirar qualquer coisa à cabeça para eu parar de me armar ao letrista. Dito isto, houve também um lado divertido e chamei a Maria de Vasconcelos para me ajudar, por isso acho que não fizemos um mau trabalho. E o Renato acabou por validar a minha presença naquele universo, enquanto compositor respeitado e profissional. Acho que houve muita gente a pensar, "OK, se o Renato o meteu nisto, talvez ele não seja inteiramente mau".

FC - Existe alguma história ou curiosidade sobre a sua participação no Festival que queira partilhar connosco?
NM - Há um detalhe pessoal que torna tudo mais bonito: o Festival coincidiu com a altura em que me declarei à minha mulher, a Ana. Ela foi comigo ao Festival propriamente dito e tudo. E ajudou a superar a minha sensação de que era um OVNI ali no meio.

FC - Fale-nos sobre o tema que compôs.
NM - Chamava-se "Canção Pop", foi cantada pelo Ricardo Soler, que eu conhecia dos tempos em que fui jurado na Operação Triunfo e tem um vozeirão, e era uma meta-canção, era uma canção pop de 3 minutos a falar de como as canções pop de 3 minutos fazem a diferença na vida de quem as ouve. Divertiu-me essa ideia da canção ser sobre ela própria. E a melodia do Renato era leve e borbulhante, aquilo tinha o seu quê de Maroon 5. Acho que acabámos por ficar em 4º, o que demonstrou que fizemos um trabalho bastante catita. Embora mais catita seria ter ficado em 1º, mas pronto!

FC - Para si qual é a melhor canção de sempre que passou pelos Festivais RTP (vencedora ou não)?
NM - Para mim é um empate entre o "E Depois do Adeus", a "Tourada" e a "Desfolhada". Já não se fazem épicos acutilantes como esses, o que é uma pena.

Nuno Markl foi autor da letra de Canção Pop, com música de Renato Jr. e com interpretação de Ricardo Soler no Festival da Canção de 2008. Esta canção classificou-se em 4º lugar, entre 10 temas a concurso.

Fonte: Festivais da Canção, Nuno Markl

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